Em um estudo que levou sete anos para ser elaborado, a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço dos Estados Unidos (Nasa) chegou à conclusão que, considerando apenas critérios naturais, a Floresta Amazônica é mesmo um ecossistema absorvedor de carbono. Apesar de parecer óbvio que uma floresta sequestra carbono ao passo que cresce, pesquisas anteriores questionavam se eventos naturais de mortalidade das árvores resultariam, no balanço geral, em uma emissão maior do que a absorção de gases do efeito estufa. O estudo desmente esse temor em relação à Amazônia, porém, é importante ressaltar que não foram considerados dados sobre o desmatamento provocado por atividades humanas. O trabalho, publicado no periódico Nature Communications, é o primeiro a mensurar o ciclo de carbono em toda a floresta, sendo que para conseguir isso foi realizada a contabilização da morte de árvores por causas naturais. Ao todo 22 pesquisadores de cinco países trabalharam no estudo, observando a morte de árvores na Amazônia por todas as causas naturais possíveis – de grandes derrubadas causadas por tempestades a simples mortes devido à idade. A Embrapa, o Inpe e o Inpa também contribuíram para a pesquisa.
j.mp/RF_NaturaNasa
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