(Paulo de Tarso)
Santo Agostinho, aos 32 anos (386 a.C), ainda não tinha descoberto o sentido da vida, chorava, andava deprimido e angustiado, até o dia que recebeu a intuição da sabedoria e da inteligência de Paulo de Tarso, que transformou o seu ser.
A luz do século XXI, o homem também recebe muitas intuições, alertando-o acerca de que novos caminhos estão lhe aguardando com promessas de mudança de vida, a exemplo de Santo Agostinho, porém, a insensibilidade de muitos em ouvir sua consciência acaba por ofuscar as boas novas que estão por lhe encontrar.
Como dizia Paulo de Tarso, não cuides da carne com demasiados desejos, ou melhor dizendo, cuide muito mais da fortuna espiritual em vez da material e transforme a vaidade em humildade.
Esses magistérios nos remetem a uma imediata lição de casa, cuja tarefa é a de construir um balanço de nossas ações no ano que passou e, se a contabilidade apontar maiores conquistas materiais em detrimento das espirituais, nossa consciência apontará um déficit e iremos concluir que não ganhamos um Ano Novo, mas desperdiçamos um Ano Velho.
A receita para zerar o déficit está na maior promoção do bem, longe da oferta de migalhas, pois o pobre dela não precisa, e mais próxima do amor fraternal de ajuda àquele que elegeu o flagelo como via para sua evolução espiritual.
A nossa jovem Revista Filantropia, que chega à sua quarta edição, traz muitas lições de obras do bem para que, com elas, fechemos o nosso próximo balanço com superávit na contabilidade de nossa vida e possamos, verdadeiramente, brindar o ano que nasce com o velho refrão “muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender!”