Sob forte pressão de organizações sociais e parentes de vítimas, a Câmara dos Deputados aprovou no dia 6 de julho, data limite definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a realização de referendo sobre a proibição da venda de armas de fogo e munições no país, previsto no Estatuto do Desarmamento. A partir de 23 de setembro, as frentes parlamentares pró e contra o desarmamento terão o direito de veicular propaganda gratuita no rádio e na televisão sobre o assunto e no dia 23 de outubro, os eleitores voltarão às urnas para responder sim ou não à pergunta: O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?.