Ativismo social

Por: Juliana Fernandes
19 Fevereiro 2013 - 23h22

Karina Bacchi mostra como ajudar ao próximo faz bem à alma

Engajada em causas sociais importantes, a atriz, apresentadora, escritora e modelo Karina Bacchi vem, ao longo dos anos, sendo exemplo de consciência humanitária, solidariedade e filantropia. Desde 1990, ela realiza junto à ONG Florescer um trabalho social voluntário na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, que hoje beneficia aproximadamente 800 crianças e tem o reconhecimento e a parceria da Unesco.

Em 2005, Karina foi nomeada, pelo Ministério da Saúde, embaixadora brasileira em campanhas de conscientização – em especial a Campanha Brasileira contra Tuberculose e Brasil Livre da Rubeola. É parceira e incentivadora de dezenas de instituições e projetos que visam à ação por um mundo mais justo e mais humano. Entre elas: SOS Mata Atlântica, Ação Criança, Associação dos Amigos do Menor pelo Esporte Maior (Amem), Soma, Pestalozzi, Inverno sem Frio e Casa da Sopa. Em entrevista à Revista Filantropia, ela conta sobre a sua trajetória social e suas expectativas em prol do Terceiro Setor.

Revista Filantropia: Em que momento da sua vida surgiu a vocação para o trabalho social?
Karina Bacchi: Sempre acompanhei os trabalhos da minha mãe, que se dedica há mais de 20 anos em prestar um serviço eficiente com a ONG Florescer.

RF: Desde 1990, você apoia a Associação Nadia Rubio Bacchi (Ong Florescer), fundada por sua mãe, a empresária Nadia Bacchi. Conte-nos um pouco sobre o projeto e a sua atuação.

KB: A ONG Florescer atua na Comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, e atende a aproximadamente 800 crianças carentes, fornecendo cursos de reforço escolar, inglês, música, teatro, futebol etc. Minha mãe é a fundadora e presidente da ONG, e eu sou a madrinha. Ajudo de várias formas: já escrevi livros cujo valor arrecadado com a venda foi em prol da ONG, fiz a doação do prêmio de “A Fazenda” [reality show da Rede Record], colaboro na divulgação e estou presente sempre que posso nos eventos.

RF: Em 2009, você foi a grande vencedora da segunda temporada do reality show “A Fazenda”. Com o prêmio, você então cumpriu um propósito pessoal e doou o valor à ONG Florescer. Como foi essa decisão?

KB: Ganhar “A Fazenda” foi uma vitória pessoal, e a doação do prêmio já era um desejo meu antes de entrar no reality. Veio em ótima hora e ajudou muito a ONG Florescer.

RF: Em entrevista à Revista Caras, você declarou que “Faz bem à alma poder ajudar”. Que outras ‘transformações’ positivas acontecem na vida daqueles que, como você, dedicam-se às causas sociais?

KB: Damos mais valor à vida e ao que temos. Ajudar é também uma forma de gratidão. Aprendemos que o valor das coisas está na simplicidade, num sorriso, no afeto.

RF: Além do seu trabalho como atriz e apresentadora, você também já escreveu dois livros: Felizka (2004) e Código K (2005). Com o Felizka, foi contemplada com o Prêmio Quality Cultural. Como foi essa experiência e de que forma surgiu a ideia para o projeto?

KB: A ideia surgiu pela proximidade com as crianças, pela vontade de escrever algo com uma mensagem positiva e otimista. Deu muito certo! Realizei-me, as crianças amaram e ainda ajudei a ONG com a venda dos livros.

RF: Em 2005, você foi nomeada pelo Ministério da Saúde como embaixadora brasileira em campanhas de conscientização na área de saúde. Como foi receber este título?

KB: Foi uma surpresa e uma alegria muito grande. Ser nomeada embaixadora pelo Ministério da Saúde é uma responsabilidade e tanto. Foi muito especial.

RF: Depois de tantos anos de dedicação às causas sociais, quais são os seus grandes sonhos ou expectativas em prol do Terceiro Setor?

KB: Eu sou uma pessoa que colabora com diversas causas sociais sérias, e acredito nelas. Ajudo sempre que posso e meu grande desejo é ver mais e mais pessoas engajadas nestas ações. Só com união é possível haver transformação. E eu faço a minha parte.

RF: Sempre que possível você empresta seu carisma a instituições como Pestalozzi, GRAACC, IBCC e Ação Criança. Para você, apesar da correria do dia a dia, é fundamental existir uma relação efetiva com elas?

KB: Quando aceito colaborar, eu o faço de corpo e alma. Aproveito ao máximo o tempo que tenho com as crianças, conheço a instituição, divulgo, dedico-me. Na minha opinião, o que vale é o prazer em ajudar. Fazer com vontade, entusiasmo. Fazer uma foto é só uma pequenina parte; o envolvimento vale muito mais, pra mim e pra elas também!

 

 

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