BRAVO Mundo Novo!

Por: Marcelo Torrecilas
01 Julho 2003 - 00h00
Quanto mais eu penso no futuro, mais acho que as respostas para os nossos problemas estão no passado. Na minha modesta opinião, a gente deveria, de certa forma, voltar a ser índio. A vida era muito melhor naquela época - não havia fome, doenças, escravidão, poluição, efeito estufa, inflação, preconceito, nada disso.Já faz quinhentos e três anos que descobriram a gente aqui no paraíso. Vieram em caravelas de madeira, consideradas hoje pouco mais que enormes jangadas, que só maluco e documentarista para se meter a enfrentar o atlântico nelas. Mas vieram. Era um povinho primitivo descobrindo que o mundo habitável que eles conheciam, de uma hora para outra, dobrou de tamanho.Ingleses e irlandeses rasgaram a América do Norte com trens, cavalos, carroças e o diabo no corpo, dando tiro pra todo lado, cuspindo no chão e brincando de mocinho e bandido. Era briga e guerra o tempo todo. Uma hora implicavam com índios, depois com mexicanos, negros, latinos, com os próprios ingleses e irlandeses, mas os mocinhos eram sempre eles. Bom, acabou nessa gente briguenta que está aí.Já quem veio explorar a América do Sul tropeçava em pepitas de ouro pelo chão. Eles ficaram mais interessados em fazer fortuna, voltar para a Europa e sumir do “quinto dos infernos”. Não houve colonização, mas exploração. Os padres faziam de tudo para ensinar a reza do homem branco aos índios. Depois vieram os condes, viscondes, dons, coronéis, barões e dominaram o pedaço numa boa, sem mesmo ter que fazer grandes esforços.Pode-se dizer, então, que foi uma rendição pacífica? Não, sangrenta. Morreu muita gente nesse processo, mas quando vimos que não dava para conter a portuguesada, arrumamos uma estratégia de sobrevivência das mais antigas: nos juntamos a eles. Aí sim, foi fácil, eles eram os primeiros imigrantes, nunca tinham visto tanta mulher daquele jeito na praia... Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza mesmo. Nós misturamos o nosso sangue ao deles até eles pegarem o gosto pela terrinha. Esfregamos nosso bom-humor nas suas caras pálidas até a alma. Demorou 500 anos, mas deu nesse povo maravilhoso que temos.Agora, que todos os descendentes, de todos os povos e de todos os continentes, já se espalharam por todo o globo, o ser humano já se misturou, se modificou e evoluiu até o ponto de entender tanto disso que já consegue até clonar esse fenômeno em laboratório. Passado o primeiro susto, imagino como deve ter sido para o primeiro homem da caverna que conseguiu acender uma fogueira.Então imagine só: se nossa tecnologia já evoluiu tanto, vai que, de repente, descobrimos um outro planeta capaz de suportar a vida (e aí eu pergunto: só um?) e que o ônibus espacial faz daqui até lá em seis meses. Um mundo inteiro limpinho, poluição zero, novinho em folha, mas... habitado, com vida inteligente, porém muito mais primitiva, quase que selvagem. O que a gente ia fazer? Juntar um punhado de humanos com uma carga de espelhos e mandar para lá? Com padre e tudo? Legal! Larga a Terra aqui se regenerando e acampa no quintal dos outros enquanto espera. E que se dane a indiarada!Tudo bem, isso ainda demora muito, é faz de conta, é coisa da minha cabeça. Mesmo assim, não seria melhor se, no mínimo, revessemos nossos valores, conceitos e preconceitos, fazer valer a vontade da maioria, sem desrespeitar os direitos dos que foram voto vencido... Afinal de contas, que exemplo de sociedade tecnologicamente avançada nós seríamos?Mas existe ainda, um outro cenário possível: imagine que nesse exato momento, uma enorme nave espacial estivesse surgindo no horizonte da praia de Boa Viagem como foi com as caravelas, mas desta vez, a intenção não fosse colonizar. Apenas fazer contato.Nesse caso, seria melhor a gente parar mesmo de poluir o planeta e começar a restaurar nossas belezas naturais... Dar uma arrumada na casa para receber a visita.Por isso deveríamos voltar a pensar como os índios. Garanto que eles também não acreditavam em vida inteligente além do oceano, mas enquanto estava nas mãos deles, o planeta estava em ordem.

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