Cinco Erros Mais Comuns Na Hora De Contratar Uma Pessoa Com Deficiência

Por: Instituto Filantropia
06 Julho 2015 - 22h24

Veja os erros mais comuns cometidos durante o processo de seleção

O Instituto da Oportunidade Social (IOS) vem, há alguns  anos, trabalhando com o conceito e a desmitificação da  capacitação e contratação de pessoas com deficiência, e  nesse tempo pôde listar - por experiência - os principais  erros e problemas enfrentados pelas empresas quando o assunto  esbarra na “famosa” Lei de Cotas.

A Lei de Cotas (Lei nº 8.213), de 1991, estabelece que empresas  com 100 ou mais empregados devem contratar pessoas com deficiência  ou beneficiários da Previdência Social. O percentual de contratação  pode variar de 2 a 5%, conforme o número de funcionários da empresa.

  • Erro 1 - falta de conhecimento da Lei de Cotas - O primeiro desafio  para a empresa é no tratamento do assunto com o próprio RH. A maioria dos departamentos de Recursos Humanos não está preparada  para lidar com a questão. Muitos selecionadores acreditam  que entrevistar pessoas com deficiência requer um grande conhecimento  sobre inclusão e legislação e, por isso, acabam criando barreiras  na hora de conduzir o processo seletivo. O IOS ajuda empresas e selecionadores nessa missão. Com um  material didático e profissionais altamente capacitados, eles desmitificam  e auxiliam na quebra dessas barreiras.

  • Erro 2 - Medo do entrevistado - Por mais estranho que pareça,  muitos entrevistadores sentem-se desconfortáveis ao entrevistar  uma pessoa com deficiência, por medo de perguntar sobre os  limites dela, de ser invasivo, ou mesmo por querer entender um  pouco mais da deficiência daquela pessoa. “Querer entender sobre as limitações da pessoa com deficiência não  significa que você está sendo uma pessoa intrometida. Muito pelo contrário,  saber perguntar e ouvir o que uma pessoa com deficiência pode ou  não fazer, permite compreender melhor as atividades que ela poderá exercer  dentro da empresa, possibilitando identificar se o candidatado a vaga  em aberto, poderá exercer tal função com ou não adaptação do ambiente  de trabalho de acordo com as suas limitações” afirma Alecsandra Neri,  coordenadora educacional do IOS, que lida com esses tipos de dúvidas  desde que o IOS decidiu atender pessoas com deficiência em sua missão.

  • Erro 3 - Se basear no “Achismo” - Por medo ou ignorância,  muitos entrevistadores já julgam a capacidade do entrevistado  pelo laudo médico, ou pelo diagnóstico do paciente que possui  deficiência ou alguma doença que o deixou com alguma sequela,  limitação, podendo conter a Cid (Classificação Internacional  de Doenças e Deficiências). “Nunca se baseie no achismo para dizer o que a pessoa com deficiência  pode ou não fazer. Sempre que tiver alguma dúvida sobre o laudo  médico, converse com o médico do trabalho da sua empresa, com pessoas  técnicas na área de inclusão ou consulte o site do Ministério do  trabalho, no qual você poderá sanar diversas dúvidas sobre lei de cotas”,  conclui Alecsandra.

  • Erro 4 - Generalizar os processos seletivos - Os processos seletivos  que envolvem profissionais com deficiência incluem uma série de  particularidades que precisam ser levadas em consideração, pois precisamos  saber as compatibilidades entre a vaga e o trabalhador, para  que então haja um encaixe entre as limitações do profissional com  deficiência e as exigências solicitadas pelo mercado de trabalho. O corpo educacional do IOS selecionou algumas perguntas  que podem ser feitas, sem medo, para a pessoa que possui alguma  deficiência:
  1. Você pode me explicar sobre sua deficiência?
  2. Você nasceu com a deficiência ou adquiriu ao longo da vida?
  3. Pode me explicar sobre suas limitações?
  4. Conte-me sobre suas experiências profissionais.
  5. Já trabalhou anteriormente pela Lei de Cotas?
  6. Precisa de alguma ajuda para preencher a ficha de cadastro?
  7. Precisa de alguma adaptação no ambiente de trabalho?
  • Erro 5 - Não sensibilizar gestores, líderes e colaboradores – É muito  importante a empresa pensar em um programa de inclusão e retenção,  passando por um processo de sensibilização dos gestores, líderes  e demais colaboradores para receber a pessoa com deficiência com  naturalidade. É fundamental que ela se sinta acolhida no seu ambiente  de trabalho, pois, se isso não acontecer, a empresa pode acabar perdendo  este profissional por não oferecer um ambiente acolhedor.  “Os treinamentos dentro do ambiente de trabalho, são muito importantes  pois fazem o colaborador se sentir valorizado acreditando no compromisso  da empresa com seu desenvolvimento profissional, estimulando  o interesse em desenvolver competências específicas e conhecimento em  geral”, afirma Alecsandra.

Sobre O IOS (instituto Da Oportunidade Social)

Comprometido com a empregabilidade de jovens da rede pública  de ensino e pessoas que possuem deficiência física, visual parcial e/ou  auditiva que tenham menor acesso às oportunidades do mercado de  trabalho, o IOS - há mais de 15 anos - desenvolve projetos de capacitação  gratuita em temas variados. “Tecnologia”, “Comunicação” e  “Administração” compõem a grade de cursos. Também qualificado  como OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público -,  o IOS já capacitou 26 mil profissionais para os setores de Tecnologia da  Informação, Administração, RH e Atendimento ao Varejo. A instituição  é mantida por empresas privadas como a TOTVS - sua fundadora  e principal mantenedora - além da IBM, Instituto HSBC, Accesstage,  Brasilprev, Hochtief, Certisign, dentre outras.

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