Estamos todos no mesmo barco!

Por: Marcio Zeppelini
01 Novembro 2010 - 00h00

Para quem me conhece, sabe que sou corintiano, sofredor e fanático.

Quando o Corinthians ou a Seleção Brasileira troca de técnico, nem sempre fico satisfeito com a escolha. Olho sempre suas experiências anteriores e, em geral, me apoio mais em suas derrotas do que nos títulos conquistados a fim de justificar tal insatisfação. No entanto, não deixo de vestir a camisa alvinegra, ir ao estádio dar força ao time, torcer e empurrar a equipe e, em momento nenhum, torcerei para que esse novo técnico tropece – muito pelo contrário: espero que ele tenha o melhor momento profissional da carreira, pois quem vai ganhar com isso sou eu, torcedor.

Contrário a essa minha prática de fiel torcedor, percebo que existe um movimento dos eleitores que não votaram em Dilma Roussef de “torcer contra”, de “catimbar” a nova presidente. No seu primeiro tropeço, vão vibrar e dizer: “Estão vendo? Eu disse...”
Eu confesso que Dilma não era minha opção de governante master para meu país. Aliás, se eu pudesse escolher, minhas preferências nem no pleito estavam. Mas, convenhamos: o processo eleitoral foi limpo e justo. A democracia exercida. Mais ou menos preparado, o novo presidente foi eleito pela voz do povo.

Então, se não estamos “operando a máquina”, resta-nos nossa condição de torcedor: continuar vestindo a camisa, frequentando os estádios – lê-se: fiscalizar as ações do Governo – e, mais que isso, torcer para que Dilma tenha os quatro anos mais iluminados da vida dela, promovendo o crescimento do Brasil de forma sustentável e responsável. Gostando ou não, ela será a representante de 185 milhões de pessoas que estão no mesmo barco e suas ações ao leme da embarcação nos atingirão de forma direta e irrestrita.
O naufrágio está fora de cogitação. O Brasil é maior que isso, nosso povo é mais forte do que era 16 anos atrás. A atuação de FHC e Lula colocaram o país em um patamar que não tem mais volta.

Porém, o caminho à frente ainda será uma longa e tortuosa subida, como é o crescimento de qualquer instituição – seja de um projeto social de bairro ou de um país de proporções continentais. Resta-nos, então, torcer para que Dilma Roussef e sua equipe tenham combustível suficiente para fazer dessa subida um aprazível passeio, em marcha veloz e constante.

E que, em 2014, possamos ter uma festa linda, torcendo e comemorando a Copa do Mundo no Brasil com muito mais motivos para aplaudir do que somente a seleção canarinho.

Parabéns à Dilma Roussef, nossa nova presidente. Parabéns ao Lula que, com mais de 85% de aprovação popular, faz sua sucessora e sai do Planalto Central como um dos maiores presidentes que o Brasil já teve.

E vamos remar, pois a maré não será fácil. Se houver gente remando contra, dificultará ainda mais nossa viagem.

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