O papel social da mídia

Por: Marcelo Monello
01 Novembro 2003 - 00h00
A última série do especial Teia Social trata da atuação da mídia brasileira nas questões sociais e ambientais e de como tais assuntos vêm tomando importância nas pautas dos veículos de comunicação.

A crescente demanda por matérias de enfoque socioambiental também tem contribuído para jornalistas repensarem seus papéis enquanto interlocutores e formadores de opinião, além de co-responsáveis – junto ao governo, empresas e Terceiro Setor – pela busca de soluções para os problemas brasileiros. Ao abordar, por exemplo, o trabalho infantil ou o comércio ilegal de mogno na Amazônia, órgãos de imprensa podem colocar em debate aspectos como os direitos das crianças e dos adolescentes ou o impacto ambiental, econômico e social causado pela extração irregular da madeira.

Ao mesmo tempo, o profissional de comunicação abre espaço para entidades sem fins lucrativos, ajudando a mantê-las operantes, uma vez que a divulgação do trabalho das mesmas atrai a atenção de doadores.

Num momento em que o Brasil começa a perceber a força conjunta entre empresas, sociedade civil e Estado, é preciso que a mídia também se utilize de sua grande capacidade de penetração e repercussão, para desenvolver campanhas, apoiar causas, educar e conscientizar.

“(...) não se resgata uma dívida de dimensões tão esmagadoras sem uma ampla e continuada mobilização dos mais diversos setores da sociedade – o que só é possível com a participação plena dos meios de comunicação de massa.” A afirmação de Veet Vivarta, diretor-editor da ONG Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), define bem essa proposta.

Fundada em 1992, a ANDI oferece à mídia fontes estratégicas e informações exclusivas, reconhecendo ainda os profissionais que se destacam na cobertura sobre a infância, pelo Projeto Jornalista Amigo da Criança. “São pessoas selecionadas que passam a receber informações privilegiadas por meio de materiais produzidos pela Agência, além de participar de oficinas de mídia e receber publicações temáticas especiais”, explica Daniel Gonçalves de Oliveira, editor de pautas da organização.

Graças ao trabalho da ANDI e do crescimento do interesse da mídia sobre assuntos socioambientais, muito já foi feito nesse sentido, mas está longe de ser o suficiente, conforme indica a maioria dos entrevistados.

“O jornalista precisa ser estimulado a desenvolver uma visão sistêmica e perceber que ela será mais facilmente replicada com a contribuição da mídia”, afirma André Trigueiro, apresentador do canal GloboNews.

Ele e Daniel integram o time de profissionais convidados para falar da função social da mídia e de sua relevância para provocar mudanças no contexto brasileiro. O grupo ainda é composto por Amália Safatle, da revista Carta Capital; Heródoto Barbeiro, da rádio CBN e TV Cultura; Marcio Pessôa, da Cultura FM e Guaíba AM (RS); e Zeca Almeida Prado, da 89FM.

Novos valores
Como vimos na primeira matéria deste especial, em meados dos anos 80 a sociedade civil brasileira começava a se organizar melhor, dada a imobilidade do governo na solução de problemas que até hoje afligem o País.

Nesse sentido, o significativo trabalho das ONGs vem permitindo maior credibilidade e respaldo da mídia. Foi também devido à pressão dessas entidades sobre o impacto das empresas na comunidade e no meio ambiente que se iniciou um movimento fundamental. Ou seja, ser socialmente responsável começava a fazer parte da agenda dos executivos, que sentiram necessidade de aliar práticas cidadãs à estratégia de negócio, como reflexo de uma nova realidade mundial de mercado.

No Brasil, esse conceito encontrou maior expressão na década de 90, principalmente por iniciativa de organizações como o Instituto Ethos.

Responsabilidade social em pauta
Evidentemente, a mídia não poderia estar de fora deste fenômeno. Sua contribuição no fomento de corporações socialmente responsáveis ganhou importância, por exemplo, a ponto da rádio CBN dispor de várias incursões sobre cidadania empresarial, com o apoio do Ethos. O movimento de Responsabilidade Social também mereceu especial atenção da revista Carta Capital, que chegou a dedicar um caderno inteiro sobre o tema.

Porém, apesar de não ser mais novidade, os jornalistas continuam pecando ao abordar atividades sociais de empresas, como declara Amália Safatle, editora da Carta Capital: “Muitos não sabem identificar o que é ou não notícia. Além disso, confundem ação social efetiva com estratégia institucional”.

Segundo Amália, o assunto traz muitas dúvidas: “Os jornalistas estão com medo de se enganar, de ajudar quem não está verdadeiramente interessado nas causas”. E não é à toa, já que se sabe haver muita conversa e pouco engajamento, como alerta Daniel Oliveira, da ANDI. “Muitos executivos são seduzidos por um forte discurso de que é lucrativo ser socialmente responsável. Ser conquistado por esse argumento, e não pelo compromisso social, é um equívoco, pois passa a ser investimento financeiro”.

Por outro lado, é preciso reconhecer que tanto as companhias quanto os próprios jornalistas precisam amadurecer o debate. Ao menos numa questão todos os profissionais de imprensa concordam: faturando alto ou não, as empresas ditas cidadãs vão ter de prestar contas a toda a sociedade. “O lucro é legítimo, desde que conciliado a resultados sociais ou ambientais concretos. O jornalista deve saber enxergar essas diferenças e cobrar por elas”, diz a editora da Carta Capital.

Se depender do gaúcho Marcio Pessôa, um futuro farto de denúncias não deve demorar a aparecer, em particular sobre corporações “amigas da natureza”. Vencedor da 3ª Edição do Prêmio Ethos de Jornalismo, pela Rádio FM Cultura, ele compõe a equipe que realizou a reportagem “Quem é Quem no Marketing Ecológico”. O trabalho aborda a questão das companhias que ainda utilizam a bandeira ecológica para promover seus produtos e aumentar o prestígio diante dos consumidores. “Se fosse apresentada a verdade sobre o quanto algumas organizações prejudicam o meio ambiente e a saúde das pessoas, ao mesmo tempo em que dizem investir em projetos ecológicos, garanto que a pressão do consumidor seria muito maior”.

Jornalismo e ética
Infelizmente, segundo Pessôa, o setor de comunicação muitas vezes se torna cúmplice de estratégias de puro marketing social. “A mídia estimula o empresário a ter uma postura socialmente fajuta quando divulga esse tipo de ação e desativa o próprio senso crítico jornalístico”. Para ele, o maior motivo está na veiculação de matérias pagas e no medo de perder cotas de publicidade. “Em praticamente todos os casos, o patrocinador é mais importante que a informação, o que acarreta a supressão de denúncias que podem prejudicar a imagem de quem patrocina o meio de comunicação”, alfineta.

Já na opinião do editor de pautas da ANDI, se uma pessoa é impedida pela empresa onde trabalha de veicular determinada notícia, ela tem apenas uma coisa a fazer. “Basta passar a história para outro jornalista, pois divulgar algo de interesse público é obrigação ética”.

Essa já era uma exigência do Código de Ética, criado em 1987, durante Congresso Nacional de Jornalistas. Ele coloca, entre outros pontos, que o acesso à informação pública é direito inerente à condição de vida em sociedade. O documento diz ainda que a notícia divulgada se pautará pela real ocorrência dos fatos e terá por finalidade o interesse social e coletivo. Deixa claro, principalmente, que a obstrução, direta ou indireta à livre divulgação da informação, e a aplicação de censura ou autocensura são um delito contra a sociedade.

Em relação ao jornalista, o código define que é seu dever lutar pela liberdade de pensamento e expressão, defender o livre exercício da profissão, além de combater e denunciar todas as formas de corrupção. No entanto, a rotina das redações prova que a realidade é bem mais complexa, o que torna difícil seguir a lei à risca.

Ética na propaganda
Pelo menos no que se refere à publicidade, a discussão sobre ética parece mais avançada. Órgãos como o Conar, ABA, Abap, APP, entre outros do setor têm sido fundamentais para regulamentar a propaganda feita no Brasil.

A forma como as empresas divulgam seus produtos e serviços, comunicam-se com consumidores ou mesmo apresentam sua imagem institucional também tem sido material de debate, há cerca de um ano, do Instituto Ethos. “A propaganda é a última instância de responsabilidade social na estratégia das empresas”, afirma Leno F. Silva, gerente de comunicação do Ethos.

Entre as atividades promovidas, Leno destaca o encontro realizado em abril deste ano, em parceria com a Abap – Associação Brasileira das Agências de Publicidade e a APP – Associação dos Profissionais de Propaganda, sobre o impacto da gestão socialmente responsável das empresas nas campanhas publicitárias. Um dos palestrantes, Luiz Celso de Piratininga, 1° vice-presidente do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), ressaltou a atuação do conselho por “zelar pela ética dos anúncios veiculados e criar critérios e padrões para que a propaganda sirva sempre como instrumento de informação verdadeira para a população e o público”.

Exemplo disso foi uma das últimas determinações em relação às propagandas de bebidas, que recomenda, entre outras coisas, a não utilização de recursos que possam despertar a curiosidade ou atenção de menores. Exige também que, qualquer pessoa que figure em anúncios do setor deverá ser e parecer maior de 25 anos. Especificamente para as cervejas e vinhos, o código diz para evitar a exploração do erotismo em peças publicitárias de TVs abertas ou por assinatura.

Combate à baixaria na televisão

É justamente aquilo que é veiculado diariamente na TV aberta que mais preocupa os profissionais de mídia dedicados à qualidade e ética.

Programas diversos, em especial os dominicais e de auditório, são os maiores alvos por geralmente fazerem apologia à violência, discriminação racial, sexual e religiosa, expor indevidamente crianças e adolescentes, deficientes, consumidores de drogas e portadores de HIV etc.

Dispostas a reverter tal quadro, diversas entidades vêm mobilizando a sociedade, fazendo pressionar os meios televisivos. Uma delas é a Comissão de Direitos Humanos (CDH), da Câmara dos Deputados, que, a partir da iniciativa intitulada “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania”, lançou uma cartilha para estimular instituições e cidadãos a denunciar toda espécie de programação que vá contra a ética e a cidadania. Segundo o Deputado Orlando Fantazzini (PT-SP), presidente da CDH, a campanha é uma alternativa efetiva aos constantes apelos e tentativas de negociações com empresas, que até o momento não têm se mostrado sensibilizadas. “Pelo contrário, as reações costumam ser o desprezo arrogante, o cinismo e o silêncio”, revela.

Criada há cerca de um ano, a campanha parte da premissa de que as empresas de publicidade são responsáveis pela programação que apóiam por meio de suas verbas publicitárias. A ação da Câmara dos Deputados também se baseia na omissão das autoridades públicas face aos abusos cometidos, “enquanto que a sociedade não dispõe de instrumentos para defender seus legítimos interesses sobre o espaço de concessão pública de comunicação de massas”, afirma o deputado.

O que acontece na TV também deve servir para que a sociedade e, principalmente, jornalistas e proprietários de veículos de comunicação possam refletir sobre a realidade desses meios. “Ética, cidadania, voluntariado, preservação do meio ambiente e reciclagem de lixo são questões levantadas, na maioria das vezes, pela própria redação”, diz Marcio Pessôa.

O assunto ainda é mais polêmico quando se volta para o público interno: basta ver a má fama que as redações conquistaram pelo clima tenso e competitivo, especialmente em época de cortes, como a atual.

A situação econômica dos meios de comunicação, entretanto, é justamente um dos principais empecilhos para a associação da mídia aos indicadores socialmente responsáveis, na opinião de Amália. “Com problemas financeiros tão graves para resolver, isso soa como adereço”.

Efeitos da crise da mídia
Quem também chama atenção para este fato é a ANDI em seu relatório Infância na Mídia. Realizado anualmente, é resultado de uma análise quantitativa e qualitativa acerca das reportagens que enfocam crianças e adolescentes, a partir de clipagem e monitoramento do que é produzido pela imprensa nacional (jornais e revistas).

Segundo o mais recente (2002/2003), feito em parceria com o Instituto Ayrton Senna, houve, em 2002, um pequeno aumento (3,52%) no número de reportagens veiculadas pelos 50 principais jornais brasileiros em comparação ao ano anterior, se considerarmos que, de 1999 para 2000, o crescimento foi de 32%, e de 2000 para 2001, 17%. De acordo com a publicação, essa desaceleração pode estar atrelada, entre outros fatores, à crise econômica que tem atingido o setor nos últimos anos.

Dados da Fenaj – Federação Nacional de Jornalistas – apontam que 599 vagas foram fechadas em 2001 e 194, no primeiro semestre do ano passado. “Muitos jornalistas especializados na área social estão sendo demitidos, o que é um grande prejuízo para o debate do tema”, diz Daniel.

Se quantitativamente as matérias decepcionam, na questão da qualidade ocorre o oposto, com avanço no enfoque sobre a violência e maior equilíbrio das fontes escolhidas.

Jornalista defende visão sistêmica da realidade
De uma maneira geral, pautas voltadas para questões sociais e ambientais ainda têm muito a melhorar. Daniel Oliveira, por exemplo, revela encontrar textos bastante parciais e até mesmo emotivos, com falhas nas apurações. “Ao contrário do que muitos imaginam, essa postura não colabora em nada para o fortalecimento das entidades do Terceiro Setor”.

Já Pessôa acredita que os veículos ainda não perceberam a importância do setor para a transformação da sociedade: “O jornalismo feito no Brasil é muito viciado nas pautas governamentais e deixa de enfatizar a cidadania e as iniciativas das ONGs”.

O crescimento do número de matérias relacionadas às organizações sem fins lucrativos e a melhoria da qualidade destas dependem, primordialmente, do desenvolvimento de um novo olhar não só da mídia mas de toda a sociedade, na opnião de André Trigueiro.

Apresentador e repórter do Jornal das Dez do canal de TV GloboNews e pós-graduado em Meio Ambiente, o jornalista tem se destacado dentro e fora das telas. Neste ano recebeu o Prêmio Ethos de Jornalismo na categoria Televisão e o V Prêmio Imprensa Embratel, ambos pela série Água – o desafio do século XXI. “O programa bate de frente com o modelo atual de agribusiness, porque mostra, por exemplo, que o Brasil se fez campeão em exportação de grãos em cima do desperdício de mais da metade da água utilizada na irrigação”.

Outros trabalhos consagrados de Trigueiro são as séries produzidas, roteirizadas e apresentadas por ele como Fogo na Floresta: o país das queimadas, Planeta Estufa, Brasil: um país e o futuro e Rio+10. Consultor e articulista do site Ecopop (www.ecopop.com.br), projeto da ONG Viva Rio, é também voluntário da rádio Viva Rio, na qual apresenta o Programa Conexão Verde.

Recentemente, lançou o livro Meio Ambiente no Século XXI (saiba mais na seção Serviços), tendo sido organizador e um dos autores junto a outras reconhecidas personalidades relacioanadas a essa temática, como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que assina o prefácio.

No capítulo de sua autoria, André afirma que é preciso reverter a idéia da sociedade de que meio ambiente é sinônimo de fauna e flora. Tal pensamento é um dos resultados de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos da Religião (ISER), realizada por Samyra Crespo (que também participa da obra). “A diferença entre fauna e flora e meio ambiente é ponto fundamental na comunicação, pois obriga os profissionais de mídia a perceberem a realidade de uma forma inteiramente nova e, sob alguns aspectos, revolucionária”, complementa o jornalista. Para tanto, Trigueiro defende uma visão holística sobre as questões ambientais, explicando que ela abre as portas e se interliga com outros aspectos: econômicos, sociais e políticos. “Quando falamos no trânsito caótico que mata e polui, no saneamento, na água, estamos tratando de meio ambiente”, declara.

Segundo ele, o papel do jornalista é fundamental para estimular uma abordagem mais aprofundada e promover valores mais solidários, centrados no coletivismo e no bem comum. “Os profissionais de comunicação devem resgatar um valor que está sendo muito desprezado, o da vida em sociedade”.

Ainda chama atenção para a necessidade de se construir modelos sustentáveis que possam garantir um futuro melhor no planeta: “É preciso entender que os recursos naturais não são infinitos. Por isso, o profissional de imprensa precisa inserir esse debate pensando no nosso legado para as próximas gerações. Esse é o aprendizado para o século 21”.

Ele acredita, entretanto, que não se pode sobrecarregar a mídia com essa função, pois é dever de toda a sociedade ampliar as discussões.

Nesse sentido, tanto a escola quanto a universidade são fundamentais na formação de pessoas mais conscientes.

No caso da imprensa, é o que poderia ajudar a despertar futuros profissionais cidadãos, como sugere Marcio Pessôa. “Se as grades curriculares enfocassem mais a cidadania, o jornalista poderia se dar conta de seu papel, que é o de fazer justiça social”.

Uma das rádios de maior audiência entre o público jovem, a 89FM é pioneira em promover valores cidadãos para seus quase 2 milhões de ouvintes. Desde que foi criada em 1985, a “Rádio Rock” já trazia boletins com enfoque na conscientização ambiental pelo Programa Ação Natural, que volta a constituir a grade, e orientações contra a Aids. “Faz parte dos princípios do rock’n’roll ter uma atitude mais engajada”, diz Zeca Almeida Prado, diretor de assuntos corporativos da rádio.

Segundo ele, artistas do calibre de Bono Vox, do U2, e do ex-Police, Sting, sempre estiveram empenhadas em causas sociais ou ambientais. “Os jovens costumam se inspirar nesses exemplos, pois estão buscando valores. A rádio, nesse sentido, também funciona como uma referência na formação de nossos ouvintes”, explica o jornalista.

Apesar disso, a maioria das emissoras FM ainda não acordou para tal responsabilidade e continuam oferecendo uma programação de má qualidade. “As FMs costumam ridicularizar o ouvinte, fazer piadas de mau gosto e até colaborar para aumentar preconceitos”, comenta. É na contramão disso que a 89FM desenvolve diversas ações com foco na educação. Uma das campanhas, em parceria com entidades pedagógicas e ONGs, como a Escola Aprendiz, é voltada para escolas públicas e privadas, baseada em atividades musicais, ambientais, jogos e brincadeiras. “São formas mais divertidas de aprendizado”, explica Zeca.

Para estimular o trabalho voluntário entre os funcionários e, ao mesmo tempo, formar novos técnicos de rádio, a 89FM conta com o Projeto Rádio Ativo, que inclui noções de cidadania e ética. Agora, está se associando ao Instituto Ethos para sistematizar e estender suas ações para as FMs Alpha e Nativa, outras emissoras do Grupo Camargo de Comunicação.

Jornalista engajado

Com mais de 25 anos de carreira, Heródoto Barbeiro acumula atualmente os cargos de gerente de comunicação do Sistema Globo de Rádio, apresentador da rádio CBN e do Jornal da Cultura (TV Cultura). É ainda colunista do jornal Diário de São Paulo, da Revista Imprensa e do portal America Online.

Ele vem acompanhando de perto a evolução da cobertura socioambiental, tendo como referência o próprio trabalho que realiza na TV e no rádio. “O papel da mídia tem sido decisivo para estimular a vida comunitária e promover mudança de comportamento”, diz. Ele mesmo é prova disso. Dono de um sítio localizado no Distrito de Taiaçupeba, na periferia de Mogi das Cruzes, Barbeiro decidiu beneficiar a comunidade local, marcada pela pobreza e violência, fundando, junto com outros proprietários de terra e moradores, a ONG Sociedade Amigos de Taiaçupeba (SAT), na qual atua como diretor. Em reconhecimento a seu trabalho, a Câmara Municipal da cidade lhe outorgou o título de Cidadão Mogiano. “Percebemos que poderíamos mudar o quadro da região”. Entre suas ações, o jornalista orgulha-se de ter ajudado a construir uma creche para 50 crianças e por realizar eventos baseados na cidadania. “O processo natural de engajamento não está só nas pautas, mas em ajudar efetivamente as pessoas e poder sentir prazer nisso”, declara o jornalista.

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