Durante muito tempo, instituições de diversos setores enfrentaram grandes dificuldades para conseguir se comunicar com seus stakeholders e com a mídia em geral. Este era um problema de extrema urgência a ser resolvido, uma vez que poderia causar uma variedade de ruídos e mal-entendidos.
Pensando nisso, criou-se uma ferramenta com o intuito de facilitar, agilizar e trazer muito mais segurança para esse processo: a Assessoria de Imprensa. Trata-se de uma atividade que faz parte da área de comunicação social e que exerce suas funções para um ou mais “assessorados”. São exemplos de assessorados empresas, pessoas físicas (músicos, advogados, médicos) e ONGs.
Dentre as funções principais de uma Assessoria de Imprensa, destacam-se:
Além disso, uma das principais atividades do assessor de imprensa é aproximar a realidade das instituições com os meios de comunicação. É praticamente impossível que meios de comunicação como internet, revistas e televisão tenham informações das organizações e empresas sem o auxílio de um assessor de imprensa.
Dentro do ramo de Assessoria de Imprensa existem os press releases, ou comunicados de imprensa, que são textos informativos divulgados para anunciar, informar ou esclarecer para a mídia algum fato que envolva o assessorado, tanto de forma positiva quanto negativa. Com a popularização da internet, esse tipo de comunicação se tornou mais abrangente, principalmente por meio do envio de e-mails.
Ainda com relação às funções da Assessoria de Imprensa, encontram-se as “Coletivas de Imprensa”. Trata-se de um evento midiático no qual a equipe de assessoria convida jornalistas para divulgar alguma informação, abrindo espaço para perguntas sobre o assunto abordado.
O Terceiro Setor tem tido cada vez mais importância para a mídia de um modo geral, devido a sua imensa relevância para a sociedade. Segundo Katia Saisi, diretora executiva da Pluricom, a rotina de trabalho de uma assessoria de imprensa em ONGs se assemelha às demais assessorias:
Para a profissional, existem elementos que diferenciam a execução de tarefas de uma assessoria de imprensa em empresas privadas e organizações não governamentais. “A principal diferença é que, em vez de um produto tangível, a assessoria de imprensa em ONGs trabalha com conceitos que devem sensibilizar um público que não é o usuário dos serviços prestados. Este é o grande desafio”, relata.
Além disso, ela complementa que o foco em se manter atualizada e reconhecível deve ser um fator preponderante dentro de uma instituição. “Nesse sentido, a assessoria de imprensa de ONGs deve ter em mente o mesmo que qualquer outra organização (seja ela privada ou pública, em qualquer área: empresarial, política, religiosa, cultural etc.): construir uma marca forte, reconhecível na sociedade, com credibilidade e consistência”. Para tanto, deve avaliar o que é notícia da perspectiva dos jornalistas que irão recebê-la, considerando os seguintes fatores:
A era da internet traz consigo uma infinidade de alternativas para as organizações do Terceiro Setor mostrarem à sociedade seus ideais e projetos em prol de um país mais justo. A imprensa tem ficado cada vez mais atenta para as iniciativas de ONGs. Entretanto, uma das barreiras mais comuns encontradas para que a instituição se torne visível é a falta de uma boa estrutura de comunicação.
É comum encontrar profissionais de imprensa cobrindo setores que solicitam esse tipo de assessoria e desejam melhorar a imagem de sua organização. Problemas como falta de dados completos, falta de material fotográfico, histórico, porta-vozes, dentre tantos outros, são as prioridades a serem resolvidas.
Esse tipo de informação é essencial para o trabalho do jornalista, que geralmente tem um tempo muito restrito para redigir matérias. Nesse caso, não estamos dizendo ser necessária a contratação de agências (até porque muitas não dispõem de recursos suficientes para tal), mas o foco na organização de dados e informações que são geradas pelas organizações.
É muito interessante que a organização possua um profissional que esteja intimamente relacionado à área de atuação dela para realizar este trabalho. Nesse caso, ele se torna responsável pelas informações e divulgação para públicos estratégicos e segmentados. Uma boa estratégia de comunicação dentro de uma ONG acarreta muitos benefícios ao trabalho da instituição de maneira geral. “As características de um bom assessor de imprensa valem para qualquer área: ter em conta que o público-alvo da assessoria é o jornalista dos diferentes veículos de comunicação e a cada um deles que se deve dirigir; atentar para a qualidade das informações que são divulgadas e que devem ser relevantes para os públicos dos veículos de comunicação (e não apenas para o seu assessorado); adequar as informações à linguagem jornalística (assessoria de imprensa não é publicidade nem promoção); cuidar da precisão das informações fornecidas (informações incompletas ou incorretas, com erros de português, são inconcebíveis); ter presteza no atendimento das demandas de jornalistas (os veículos têm prazo); ser transparente na relação com o assessorado e com os jornalistas. O trabalho de assessoria de imprensa se constrói na base da confiança entre as partes”, diz a diretora executiva da Pluricom.
Estar na mídia significa muito mais do que apenas a divulgação da causa; implica na sua legitimidade. Essa legitimidade se estende não só aos parceiros e doadores, mas também aos próprios voluntários e à sociedade como um todo. O trabalho de uma assessoria de imprensa traz credibilidade para a campanha e faz com que ela se perpetue por muito mais tempo nos meios de comunicação. “O trabalho de assessoria é fundamental para a construção da imagem de qualquer organização, mas, em especial no caso de organizações do Terceiro Setor, é imprescindível. O que sai publicado nos espaços editoriais conta com fator decisivo em termos de eficácia comunicacional, em relação à publicidade tradicional: a credibilidade. O que sai divulgado nos espaços jornalísticos de modo espontâneo tem um poder de persuasão superior, e é por isso chamado de formador de opinião pública”, finaliza Katia.
Quando nos referimos a estratégias de comunicação, não podemos estabelecer uma ligação apenas com o público externo. A comunicação possui um aglomerado de laços que envolve principalmente o público interno das organizações. A função da comunicação interna em uma instituição vai além de trazer informações relevantes aos seus voluntários, beneficiários e colaboradores, mas também tem como objetivo despertar todos os dias a vontade e o orgulho de estar inserido e fazer parte dela.
O crescimento de uma ONG depende completamente da integração e colaboração de toda a equipe empenhada na realização do projeto. O pontapé inicial para que um departamento de comunicação funcione corretamente é que todos os colaboradores estejam conscientes da importância de se realizar a tarefa e o objetivo propostos.
Diversas organizações já perceberam o poder e importância de contarem com os serviços especializados de uma assessoria de imprensa profissional. Entretanto, ainda há carência de recursos de grande parte para investir em comunicação. Sem comunicação, não há captação e, sem esta, há comprometimento de suas atividades. Entretanto, algumas organizações já conseguiram superar esse desafio ao profissionalizarem sua gestão e incorporarem práticas de assessoria de imprensa. Isso faz com que a imagem institucional melhore com o tempo, os recursos comecem a entrar, as ações se ampliarem, e, consequentemente, levam à obtenção de mais espaço na mídia.
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