Na edição passada da Revista Filantropia, publicamos o resultado de uma enquete que fizemos em nosso site: “Você acredita que ensinar valores de ética e cidadania é um dever de quem?”. A opção ‘da escola e da família’ vitoriou com a maioria absoluta das respostas, seguidas de outras opções até chegar à quase lanterna ‘é um dever do estado’, com pouco mais de 2% das respostas.
Como diz sempre em suas aulas e palestras meu amigo Tomáz de Aquino Resende, procurador de justiça do Estado de Minas Gerais, “é preciso reavaliar o papel de cada setor”. Afinal, qual é o papel do governo, da iniciativa privada e das ONGs? O que compete à família, à sociedade e ao Estado?
Ética e cidadania devem, sim, ser iniciativas advindas de dentro de casa, ensinadas pelos pais, irmãos e demais familiares que convivem com uma criança desde que ela nasce. Mas não seria também ideal debater isso largamente na escola? Desde o pré-primário até a universidade os educadores devem ser mais que professores, tendo um papel de “criadores de cidadãos” prevendo, assim, ferramentas de desenvolvimento social humano no intuito de um futuro justo e igualmente saudável a todos.
No papel corporativo, com as recentes discussões acerca da responsabilidade socioambiental e do conceito de sustentabilidade, cabe aos empresários criar mecanismos de desenvolvimento econômico que transmitam aos seus colaboradores a necessidade quase vital de uma postura ética nas atividades profissionais. Além do “gosto gostoso” de dar e receber lições de cidadania por colegas de trabalho.
Então, aplicar conceitos morais em todos os aspectos, a despeito de qualquer ligação espiritual, é um dever de todos, em qualquer esfera e em qualquer setor da sociedade.
Como a Revista Filantropia é um incessante canal de informação para a profissionalização do Terceiro Setor, convido nossos leitores e colaboradores a iniciar um debate que traga exemplos práticos de propagação e multiplicação de cidadania e ética.
Envie seu “causo” para nossa redação e vamos juntos pensar a respeito. Quem sabe podemos até pensar em um grande fórum em que debatêssemos tecnologias sociais que ensinem tão importante matéria.
Um abraço fraternal.
Marcio Zeppelini
marcio@revistafilantropia.com.br
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”
Cora Coralina
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