Trabalho, dedicação, espontaneidade, perseverança e fé têm sido, basicamente, as
características mais marcantes daqueles que atuam em prol das pessoas com necessidades especiais, como as atendidas pelas 2.000 Associações de Paes e Amigos dos Excepcionais (Apaes) existentes no Brasil, filiadas à Federação Nacional das Apaes.
Desde o momento em que as associações passaram a compor uma federação, em 1962, e foram se espalhando pelo país, muita coisa mudou. Avançou-se muito cientifica e tecnologicamente na realização de diagnósticos e tratamentos de problemas relacionados à síndrome de Down, por exemplo. Atualmente, em torno de 250 mil pessoas são beneficiadas pelas Apaes, e, para que esta máquina funcione perfeitamente, é necessário haver uma estrutura bem montada. A Federação é formada por uma diretoria-executiva, um conselho de administração
representado por todos os estados e um corpo técnico-administrativo. É mantida por meio da contribuição das entidades filiadas e promoções realizadas para captação de recursos.
“Prestamos assessoria técnica e jurídica às nossas filiadas, representando o movimento em organismos nacionais e internacionais. Além disso, articulamos e promovemos ações na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, como apoio à família, promoção e articulação de ações para atendimento desse público”, afirma Eduardo Luiz Barros Barbosa, presidente da Federação. “Defendemos uma sociedade justa e solidária, lutando contra a intolerância e pela diversidade.”
Realizações e projetos
Em mais de 40 anos de atuação, a Federação Nacional das Apaes conquistou importantes vitórias na luta pela inclusão social das pessoas com necessidades especiais, especificamente os que têm síndrome de Down. Eventos como as
Olimpíadas, o Festival Nossa Arte e o Congresso Nacional das Apaes asseguram a manutenção da unidade da maior rede de atenção à pessoa com deficiência do Brasil, pois só desta maneira é possível atingir a qualidade de gestão e de prestação de serviços desejados.
A Federação também já desenvolveu vários projetos, como a estruturação da rede de educação profissional nas Apaes, proporcionando infraestrutura para as escolas das associações, com ênfase no apoio e inclusão escolar, projetos de envelhecimento saudável e aumento da rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência.
A entidade conta ainda com parcerias do Ministério do Trabalho, Ministério da
Educação, da Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência e de diversas empresas privadas. “A intenção é que em 2007 desenvolvamos um grande programa de capacitação de gestores e técnicos,
a fim de ampliar os projetos anteriores, além da criação do núcleo de monitoramento e avaliação das Apaes”, salienta Barbosa.
Políticas públicas
Apesar da intensa luta em favor das pessoas com necessidades especiais, ainda há diversas barreiras a serem vencidas, para que haja a difusão dos direitos desses cidadãos na maioria dos municípios brasileiros. De acordo com o presidente da Federação Nacional das Apaes, as políticas públicas para essa parcela da população avançaram lentamente nos últimos anos, mas ainda estão longe de garantir a universalização de atendimento.
“Mesmo com todas essas dificuldades, ao menos as concepções foram acertadas. Temos excelentes leis, mas um orçamento precário. Para se ter uma idéia, somente a partir de 2002, a Saúde assumiu, por meio de portarias, a responsabilidade do atendimento a essa parcela da população”, explica Barbosa.
“A Apae reivindica dos governantes mais atenção e melhor atendimento às pessoas com deficiência. Nosso objetivo é ajudar a educar a sociedade, a fim de que ela enxergue e assuma suas responsabilidades para com as pessoas com deficiência.”
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